Melhore a gestão de ergonomia na sua empresa vendendo o novo pro novo, o novo pro velho, o velho pro
Bom dia, Boa tarde, Boa noite!
Existe uma máxima no Marketing que diz que você tem que vender o novo pro novo, o novo pro velho, o velho pro novo e o velho pro velho.
Eu sempre acreditei que é possível maximizar o aprendizado, mesclando conceitos de áreas, ciências e universos paralelos, numa espécie de visão do upside down.
Resolvi escrever este artigo, fazendo uma analogia do que os marqueteiros tem a nos ensinar.
Existem muitos e diferentes motivos que levam uma empresa a estagnar ou muitas vezes postergar o início de um trabalho de ergonomia, abaixo eu listo 8 deles:
Falta de budget.
Falta de braço para conduzir o trabalho.
Falta de conhecimento.
Experiências mal sucedidas.
Percepção que trabalhar com ergonomia é caro.
Achar que não tem problemas com ergonomia.
Ter outras prioridades.
Perfil reativo - até hoje nunca fomos cobrados.
Vamos ficar em 8 para não se estender a 80 motivos do insucesso da ergonomia dentro das empresas.
As dicas que eu dou aqui são empíricas, baseadas em nossa experiência, e que pode muito bem servir para você, desde que você saiba abstrair o texto, pegar um ou dois insights e adaptar para a sua realidade.
Venda o novo para o novo
Se a empresa que você trabalha ou os clientes os quais você costuma fazer negócio, já possuem alguma experiência com o assunto, não adianta entregar mais do mesmo.
Cabe a você vender o novo para o velho. A maneira mais fácil de fazer isso é identificar quais problemas as principais áreas da empresa estão enfrentando no momento atual. O que está “pegando” nas reuniões semanais de resultados.
Se o problema é a auditoria do cliente que vai cobrar a área de Recursos Humanos pela matriz de capacitação, como a ergonomia pode ajudar a resolver esta questão?
Se você mostrar que um dos principais resultados de uma análise ergonômica é enxergar as diferenças entre o trabalho prescrito (tarefa) e o trabalho real (atividade), e que a partir dai é possível ter uma matriz de capacitação mais acertiva, uma vez que enxergamos o que as pessoas realmente fazem, você estará vendendo "algo novo" que as pessoas não conheciam.
Venda o velho pro novo
Ergonomia não é mais uma novidade na sua empresa a muito tempo. Vocês estão no terceiro ano desde que este projeto começou. Para garantir que todos estão na mesma página que você, e que existe uma sinergia entre as áreas, você precisa vender o velho para o novo. Para cada mudança ou um novo projeto, uma nova pessoa que entrar na empresa, você precisa mostrar de onde vocês saíram, onde vocês estão e em que posição vocês querem chegar.
Venda o velho para o velho
Essa etapa é muito parecida com a etapa descrita acima. Tem a ver com follow-up. Mas, com uma diferença, o desafio aqui é fazer com que as pessoas “comprem” sua idéia novamente. Todos os anos você precisa renovar a conta com a aquela consultoria, ou mesmo, renovar uma análise que já tem dois anos que foi feita.
É preciso saber vender o velho para o velho. Uma dica é comparar você com você mesmo. Toda comparação sua com algo ou alguém de fora é injusta, a única comparação que funciona é a comparação interna, com nós mesmos.
Se você corria 5 km e passa a correr 7 km, você terá evoluído 40%. Se você comparar sua performance com um cara que corre 10 km, você estará 50% (no caso de 5 km) ou 30% (no caso de 7 km) abaixo. Mostre a evolução que o trabalho vem tendo ao longo dos últimos meses ou anos.
E você? Tem colocado em prática alguma dessas etapas? Concorda com esse artigo? Tem alguma idéia para acrescentar?
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Um grande abraço e Go ahead together!
Este artigo foi escrito por: Omar Alexandre Ferreira, fundador da Ergotríade e professor da Ergotríade School.