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Ergonomia é tudo, tudo é Ergonomia: A ergonomia e o sexo

Ergonomia é tudo, tudo é ergonomia!

A ergonomia e o sexo

Ergonomia é tudo, tudo é ergonomia! Seguindo a proposta de posts onde escrevemos sobre a ergonomia em diferentes contextos, como fizemos com as publicações da série do Hollywood Ergonomia, para conhecer vai aqui > (Breaking Bad) e aqui (Iron Man), vamos tratar nesse post sobre a avaliação ergonômica em uma das posições do Kama Sutra. Confere o texto!

Segundo a Associação Internacional de Ergonomia – IEA, ergonomia é definido como:

“A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.

Os ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.” Essa ciência ao contrário do que muitos pensam, não está restrita somente com posturas frente ao computador ou a ergonomia que é praticada dentro das empresas. Existem várias classificações da ergonomia: Ergonomia Cognitiva, Ergonomia de Produto, Ergonomia Comunicacional, Ergonomia Física, Ergonomia de Softwares que podem ser divididas em 10 diferentes áreas: Trabalho fisicamente pesado, Trabalho em altas temperaturas; Trabalho em ambientes frios; Biomecânica e Ergonomia no método e no posto de trabalho.

A partir dessa definição e desses conceitos, sempre surgem dúvidas com relação a diferentes situações, das mais diversas e inusitadas.

Durante as aulas em cursos de especialização seja para profissionais da engenharia de segurança ou da medicina do trabalho, quando eu abordo as questões da biomecânica, como posturas, tipos de alavancas, aplicação de forças, os alunos perguntam sobre a relação dos riscos ergonômicos se aplicarmos todos esses conceitos para analisar demais atividades, como um treino de musculação, uma pessoa que toca um determinado instrumento que exija um desvio postural associado à aplicação de força, entre muitas outras.

A resposta, de maneira geral, é que sempre que analisamos um desvio postural ou qualquer atividade, devemos considerar os 4 fatores:

1. Intensidade do esforço, 2. Frequência dos movimentos, 3. Duração da atividade e se há algum 4. Mecanismo de regulação, como: pausas, rodízios ou alternância de posturas.

Seguindo a nossa proposta de desmistificar a ergonomia e criar um conteúdo acessível à pessoas de todas as áreas, decidimos analisar a ergonomia de uma das posições malabaristas do famoso livro das posições sexuais, o Kama Sutra.

Para avaliar essa posição utilizamos a técnica da fotogrametria e a ferramenta de análiseRAPID ENTIRE BODY ASSESSMENT – REBA, veja o resultado abaixo.

Posição: Cama de Cleópatra

Nível de dificuldade: Extremo

Descrição: O homem faz uma ponte com o corpo, enquanto ela se posiciona em cima dele no sentido contrário. Além de exigir muita força nos braços, os movimentos de penetração são dificultados por essa estranha posição.

Fotogrametria:

Análise Biomecânica: Tronco flexionado entre 0º e 20º ; sustentação bilateral de peso com joelhos flexionados acima de 60º; braços flexionados entre 45º e 90º; extensão de punho superior a 15º; carga força superior a 10 Kg; uma ou mais partes do corpo em posição estática sustentadas por mais de 1 minuto; ações de pequena amplitude repetidas por mais de 4 vezes/minuto; base de apoio instável.

Resultado / Score: 10 Interpretação do risco: Score entre 8 e 10 Nível de risco: Alto

Você imaginava que seria possível olhar para a ergonomia até em situações inusitadas como essa? É claro que a nossa proposta é provocar a curiosidade e despertar o interesse das pessoas para que tenham a percepção da importância que a ergonomia tem em todas as atividades apesar do nosso foco ser a ergonomia industrial / ocupacional.

Olhar somente para o resultado de uma ferramenta ergonômica não é suficiente para definição de um risco, como dissemos acima é preciso considerar o contexto como um todo.

De qualquer forma, esperamos que você tenha aproveitado o conteúdo desse post. Participe, deixe seus comentários, elogios ou críticas.

É isso ai! Abraço e vamos pra cima!

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