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A Ergonomia do trabalho estático e dinâmico. Você não vai ficar parado!

A Ergonomia do trabalho estático e dinâmico!

Depois de ler esse artigo você não vai querer ficar parado.

Analisando a fisiologia do trabalho muscular, vemos a necessidade de micro pausas com relação a posturas que assumimos no dia a dia, além da importância do trabalho dinâmico em relação ao trabalho estático, uma vez que os músculos trabalham em uma sequência rítmica de contração e relaxamento.Na atividade dinâmica, o trabalho pode ser expresso como o produto do encurtamento dos músculos e a força desenvolvida.No trabalho dinâmico, o músculo age como uma motobomba sobre a circulação sanguínea: a contração expulsa o sangue dos músculos, enquanto que o relaxamento subsequente favorece o influxo de sangue renovado. Esse fator é extremamente favorável para renovação de nutrientes, oxigênio e para retirada dos “resíduos” metabólicos, resultantes do trabalho desenvolvido. Por esse motivo, são sempre melhores os trabalhos dinâmicos ao invés dos estáticos.

Mas, mesmo os trabalhos dinâmicos requerem pausas, uma vez que a relação entre a capacidade de realizar trabalho de um músculo e o processo de fadiga é inversamente proporcional, ou seja: Quanto maior a duração da atividade, menor a capacidade dos músculos realizarem trabalho. Essa relação explica o processo de fadiga e recuperação. Veja o gráfico abaixo:

Já o trabalho estático, se caracteriza por um estado de contração prolongada da musculatura que geralmente implica num trabalho de manutenção de postura.

No trabalho estático, o músculo não alonga seu comprimento e permanece num estado de alta tensão, produzindo força durante um longo período. No esforço estático nenhum trabalho útil é externamente visível, não sendo possível definí-lo por uma fórmula tipo peso x altura ou f(x).

No trabalho estático, os vasos sanguíneos são estreitados pela pressão interna, contra o tecido muscular; por isso não flui mais sangue para o músculo.

O músculo que faz uma grande parte de trabalho estático, não recebe açúcar nem oxigênio do sangue e deve usar suas próprias reservas. Além disso, e isto talvez seja o maior prejuízo, os resíduos não são retirados, ao contrário, acumulam-se e causam a aguda dor da fadiga do músculo.

A carga de trabalho estático ocorre em praticamente em todo o tipo de atividade:

– trabalhos nos quais existe uma movimentação do tronco para a frente ou para os lados; – trabalho estático com os braços; – manipulação que exige braços esticados na horizontal (consertos, manutenção); – colocar o peso do corpo em uma perna enquanto a outra aciona um pedal – ficar em pé por um longo período; – levantar e carregar pesos.

Por esses motivos, o objetivo principal de qualquer configuração do trabalho, do local de trabalho, das máquinas, dos aparelhos e ferramentas deve ser a exigência de exclusão ou pelo menos a máxima diminuição possível de qualquer espécie de trabalho estático.

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