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A aplicação das cores dentro da Ergonomia


É engraçado, não é? Nosso cérebro se confunde entre dizer a cor ou ler a palavra escrita. Há um conflito entre a base da dados já formada e aquilo que o olho está vendo.

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Talvez, seja esse o motivo que faz da visão um dos nossos principais sentidos, senão o principal. É pela visão que recebemos o maior volume de informações, de todos os tipos, vindo de todas as partes. Os olhos captam a informação que será transformada em conhecimento, possibilitando a tomada de decisões.

Desde a pré-história, onde o homem fazia pinturas rupestres no interior das cavernas, as cores tem provocado diferentes sentimentos e respostas na relação do homem com as ferramentas, máquinas, objetos e o meio ambiente em geral.

As cores estão presentes em vários contextos: no ambiente de trabalho, nas ações de marketing, na comunicação…

O amarelo, por exemplo, segundo estudos, teria o poder de despertar a sensação de fome, já o vermelho está ligado à vontade, ao desejo. Não é a toa que as grandes redes de fast food utilizam essas cores em suas marcas. Unir amarelo e vermelho é unir a fome com a vontade de comer.

Nas marcas relacionadas à tecnologia e, sobretudo, no ambiente WEB, existe uma forte predominância do azul e do cinza, cores ligadas à inovação e a tecnologia.

Basta ver que as principais redes sociais como oFacebook, Twitter e Linkedin tem logomarcas azuis, assim como empresas de tecnologia como Apple, HP e Samsung.

A segurança do trabalho também se vale das cores para promover uma melhor organização e prevenção de acidentes. Neste caso, é a norma brasileira NBR 7195:1995 que define as aplicações de cada cor.

As cores na ergonomia

A literatura especializada traz recomendações envolvendo a aplicação das cores, as influências da luz e os efeitos sobre o estado emocional das pessoas.

Alguns estudos comprovam que as cores podem influenciar nosso psicológico, tendo relação com estados de tristeza, alegria, calma, irritação e, com isso, interferindo em nossa segurança, na qualidade daquilo que fazemos e até mesmo em nossa produtividade.

Além das cores em si, o tipo e o nível de iluminação utilizado nos ambientes também interferem em nossa percepção.

Uma das recomendações práticas da literatura é que o uso das cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão ou até mesmo fadiga ao trabalhador, o equilíbrio é fundamental.

Abaixo apresentamos uma tabela simplificada com exemplos de aplicação das cores em diversos contextos e ambientes.

Aplicação das cores dentro da Ergonomia

As cores também apresentam diversos significados em diferentes culturas. Veja abaixo o significado das cores dentro da nossa cultura ocidental:

Artigo adaptado com base nas referências da NR 26 Sinalização de Segurança; NBR 7195:1995; Ergonomia Projeto e Produção.

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