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Ergonomia = Prevenção = Redução de custos


O absenteísmo motivado principalmente por ocorrências relacionadas à saúde,impacta negativamente as organizações levando ao declínio dos índices de produtividade, a sobrecarga de serviço dos trabalhadores presentes e ainda pode gerar a perda de oportunidades além de custos relacionados ajuda temporária. Mas principalmente, pode atingir os aspectos morais e éticos das organizações.


Segundo dados da Previdência Social, órgão que cuida da seguridade do trabalhador, 90% das ausências em decorrência de problemas de saúde estão relacionadas a doenças osteomusculares e de fundo psicológico, sendo esse segundo o grande vilão dessa era do conhecimento.


Preocupar-se com as práticas que promovam a saúde no trabalho é dever de todas as empresas que visam promover a qualidade de vida no trabalho, masque também vai de encontro com as necessidades de redução de custos e aprimoramento dos resultados.


A ergonomia e a redução de custos

Adotar ações preventivas ao longo dos tempos vem se mostrando uma poderosa ferramenta na redução de custos de empresa e no caso dos problemas de saúde relacionados ao trabalho a ergonomia organizacional cumpre com excelência esse papel.


Ao tratar da organização do trabalho como um todo, a ergonomia busca apontar as melhores práticas voltadas a espectros que abrangem desde a adoção das ferramentas de trabalho adequadas as características físicas de cada colaborador, até a sistematização de processos que provoquem uma melhoria nas relações internas de uma empresa, além de estudos na fase de projetos de novos postos de trabalho.


Dessa forma a busca pela promoção da qualidade de vida no trabalho está intrinsicamente relacionada com a obtenção de melhores ambientes de trabalho e consequentemente colaborando com a redução de custos com acidentes, afastamentos e com a rotatividade – turnover, o que contribui de forma significativa com os KPIs de diferentes departamentos.


Para auxiliar e pautar as ações que devem ser tomadas pelo profissional de ergonomia dentro de uma empresa ou organização a NR 17, ligada a nossa legislação trabalhista, coloca na forma de lei as práticas ergonômicas que devem ser adotadas em diferentes setores produtivos, através da obrigatoriedade de se fazer uma Análise Ergonômica do Trabalho - AET (você pode saber mais clicando aqui).


Mas a aplicação da NR17 embora fundamental, não é a única diretriz a ser seguida na implementação da ergonomia organizacional, sendo que conhecimentos relacionados a áreas como gestão de recursos humanos, psicologia, administração, segurança no trabalho, entre outras, compõe todo o contexto existente nas práticas da gestão da ergonomia.


Logo podemos concluir que a prevenção ao surgimento de doenças relacionadas ao trabalho e a diminuição do absenteísmo, turnover, acidentes do trabalho, processos trabalhistas, tão prejudicial às empresas, acaba por ser uma consequência e um dos benefícios da aplicação das práticas ergonômicas nas empresas.


Em um mercado altamente competitivo como o que vivemos nos dias de hoje é crucial para qualquer organização que busque se destacar em seu segmento adotar as melhores práticas que levem a redução de custos e melhora nos resultados alcançados, sendo que a ergonomia organizacional consegue ter uma visão macro sobre a organização do trabalho, sendo ideal a esses objetivos.


Ficou com dúvidas ou possui alguma sugestão? Deixe um comentário!


Até o próximo post e Go ahead, together!


Este artigo foi escrito por:


Omar Alexandre Ferreira, sócio fundador da Ergotríade, é Fisioterapeuta do Trabalho, Engenheiro de Produção e Mestrando em Ergonomia e Rodrigo Cirino de Souza, sócio co-fundador da Ergotríade, é Engenheiro de Produção e Comunicador Social.

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