Rodízio, pausa e ginástica laboral: Os 3 chavões da ergonomia
Os 3 chavões da Ergonomia
Rodízio, Pausa e Ginástica Laboral, esses são as 3 chaves que para algumas pessoas abrem todas as portas, quando falamos em problemas envolvendo a ergonomia. Mas, será que isso é mesmo possível?
É um privilegiado quem nunca se deparou com uma análise que resumia todas as soluções para os problemas ergonômicos na aplicação de rodízios, pausas ou ginástica laboral.
Para muitos analistas tudo se resume a isso. Mas, infelizmente, para a maioria das empresas, a coisa não é tão simples assim e as experiências anteriores são desanimadoras.
O quarteto da ergonomia
Já falamos aqui sobre o quarteto fantástico da Ergonomia: Intensidade, duração, frequência e mecanismos de regulação (leia o artigo clicando aqui).
Esses quatro fatores servem como pilares que embasam uma boa análise ergonômica.
Comparando os 3 chavões acima, concluímos que as pausas e os rodízios agem no fator duração, mas os demais fatores: intensidade e frequência, que é medida em número de vezes por minuto, não entram na ponderação. É ai que o avaliador se equivoca. Para agir na intensidade ou na frequência é preciso, na maioria das vezes, um estudo mais abrangente, envolvendo conceitos de engenharia de produção, automação industrial ou logística. Ou seja, a solução não é tão simples assim.
O problema não está no “o que” e sim no “como”
Quantos gestores (leia-se aqui: engenheiros e técnicos de segurança, médicos do trabalho, gerentes e supervisores de produção) tem conhecimento suficiente para decidir como implantar pausas ou operacionalizar sistemas de rodízios eficazes? Ou ainda, para aprovar uma proposta técnica de implantação de ginástica laboral?
E nessa hora que surgem dúvidas como:
Será que posso rodiziar o posto A com o B?
Haveria problemas trabalhistas em utilizar o pessoal do setor X para trabalhar no setor Y?
O rodízio deve ser por hora, dia ou semana?
As pausas devem ser de quanto tempo: 10 minutos por dia, 10 minutos por hora?
Durante a pausa, o funcionário precisa ficar parado ou pode executar outras tarefas?
Existe realmente uma perda de produtividade quando se adota pausa?
Será que eu posso alocar o João, que está retornando de um afastamento médico, no posto A?
A ginástica laboral deve ser feita no início, no meio ou no final do turno?
Tem como reverter esse investimento em ganhos para a empresa e é possível mensurar esse ganho?
Isso é muito comum. Gestores recebem uma verdadeira “batata quente” e precisam tomar decisões que impactam diretamente sobre as pessoas e sobre a produtividade de seus setores e tudo isso sem o conhecimento ou as ferramentas necessárias para isso.
Informação para a tomada de decisão
A decisão de implantar ou não um sistema de rodízios, de pausas ou de ginástica laboral e de como fazê-lo de maneira a trazer bons resultados, demanda um estudo técnico aprofundado, e a melhor forma de fazer isso é através de uma análise ergonômica criteriosa, embasada em ferramentas científicas específicas e, acima de tudo, que seja conclusiva em relação a existência ou não de risco ergonômico, além de apresentar um plano de ação com medidas concretas, plausíveis e, sobretudo, aplicáveis.
Se após a execução da Análise Ergonômica, ficar mesmo comprovada a necessidade de implantar rodízios, pausas e/ou ginástica laboral, o ideal é contar com uma ferramenta que “traduza” a análise para uma linguagem acessível a todos os gestores, sobretudo aos que não dominam a linguagem técnica da Ergonomia, de modo a tirar do setor de saúde e segurança a responsabilidade por todas as decisões.
O que uma Análise Ergonômica ou um Estudo Ergonômico precisa ter para ser eficiente e eficaz:
Precisa mostrar aos engenheiros e aos técnicos de segurança exatamente onde é necessário implantar pausas e como a empresa pode fazer isso, de modo que eles possam trabalhar em conjunto com o pessoal de tempos e métodos e com a linha de frente da produção.
Precisa fazer com que o gestor, na ponta da linha de produção, possa decidir com clareza se os postos A e B são compatíveis para rodiziar entre si, sem precisar recorrer ao setor técnico a todo o momento.
Precisa ajudar o médico do trabalho, de forma prática e objetiva, a conhecer quais são as exigências biomecânicas de cada posto, tendo a informação necessária para que ele decida onde o João, que tem problema no ombro, pode trabalhar sem correr o risco de agravar sua lesão.
Precisa mostrar ao departamento jurídico, de maneira clara e precisa, as reais condições de trabalho de cada posto, favorecendo a elaboração de defesas trabalhistas mais assertivas e condizentes com a realidade da empresa.
Ergonomia é um esporte coletivo
Resumindo, a decisão de implantar rodízio, pausas ou ginástica laboral só deve ser tomada com uma equipe técnica fazendo a Análise Ergonômica dos postos de trabalho em conjunto com os gestores envolvidos direta e indiretamente na produção, trata-se de um esporte coletivo.
Sem essa ação inter e multidisciplinar, corre-se o risco de dar um tiro no próprio pé. Gastar uma grana e acabar criando ainda mais problemas para os funcionários e para a empresa.
Ferramentas que ajudam você a tomar as melhores decisões quando o assunto é rodízio, pausa ou ginástica laboral:
Análise Ergonômica: Já falamos bastante sobre como deve ser feita uma análise ergonômica eficiente e eficaz, que traga resultados e forneça as informações necessárias para a tomada das decisões certas! Para se aprofundar neste assunto, baixe nosso e-book gratuito clicando aqui!
Mapeamento Biomecânico: Feito com base na análise ergonômica, nos resultados das ferramentas, na verbalização dos funcionários e na base estatística do ambulatório, o Mapeamento Biomecânico é a tradução gráfica da compilação dessas informações para uma linguagem objetiva e didática.
Com ele, o médico do trabalho, a equipe de segurança e os gestores podem facilmente entender as sobrecargas em cada segmento corpóreo e em cada posto de trabalho.
A partir dai, é possível tomar decisões rápidas e assertivas sobre onde realocar determinada pessoa ou sobre como desenvolver um sistema de rodízios que funcione. Além disso, essa ferramenta auxilia o departamento jurídico sendo decisiva na elaboração de defesas trabalhistas, onde é preciso concluir quanto a existência ou não de Nexo Causal.
Estudo Ergonômico específico para Ginástica Laboral: Baseado no Mapeamento Biomecânico esse estudo planifica todos os setores e postos de trabalho e por meio de uma matriz totalmente visual, mostra claramente aos gestores da fábrica quais postos podem ser rodiziados e quais não podem.
É uma forma prática do próprio gestor, na linha de frente, tomar a decisão sem correr o risco de errar ou sem depender da assessoria direta da área técnica.
Onde a Ergotríade pode lhe ajudar
Se você está enfrentando dificuldades em relação à gestão de ergonomia, se precisa tomar decisões e não sabe por onde começar, fale com a gente.
Nós estamos aqui para tirar o peso da ergonomia das suas costas, para que você possa se concentrar no seu trabalho e resolver, de fato, os problemas pelos quais você é cobrado todo mês.
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