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Escolhendo um smartphone ergonômico

Eu sou fã de tecnologia.

Gosto de ler sobre o assunto, assino blogs especializados, ouço podcasts que falam sobre o assunto. Sei muito menos do que gostaria, mas o bastante para o que eu preciso no dia a dia, seja no escritório ou na rua.

Mobilidade é liberdade. Eu prefiro equipamentos portáteis, pois o grande diferencial deles é poder leva-los com você onde estiver. Como estou o tempo todo para cima e para baixo, os dispositivos portáteis atendem melhor minha demanda, seja no trabalho ou para entretenimento.

Alguns dispositivos que eu uso e recomendo.

Blackberry

Hoje utilizo um BlackBerry / rádio – modelo Curve 8330, com teclado QUERTY. Aliás, esse termo se dá devido ao fato das letras do teclado formarem essa palavra. Observe o teclado do seu PC, as primeiras seis letras formam Q-U-E-R-T-Y, isso padroniza os teclados, o formato do teclado do seu computar é igual ao do seu smartphone. Isso faz parte da ergonomia da interface dos equipamentos.

O BlackBerry trabalha com a plataforma RIM e a exemplo do que está disponível para os usuários da Apple e Android, conta com uma loja de aplicativos e tudo mais. Porém, eu não uso os aplicativos, a não ser os nativos do aparelho, eu prefiro os aplicativos do iPad / iPhone que uso a mais tempo. O Blackberry acaba ficando mesmo para fazer ligações, tenho um plano de voz de 400 minutos + rádio ilimitado, não tenho plano dados, pois mantenho um plano 3G no iPad, além da banda larga do escritório que suprem muito bem a minha necessidade.

A Blackberry foca nas funcionalidades para trabalho. Os caras já chegaram até a usar um slogan que dizia algo assim: “BlackBerry é para trabalho, o resto é brinquedo”.

Tá certo que a empresa está revendo seus conceitos. Assim como a Apple aceitou introduzir no mercado o iPad mini, a tendência é cada vez mais a BB atingir o público mais jovem e que busca outras funções em um aparelho de celular. O lançamento previsto para esse ano promete unir o melhor dos mundos que seria algo entre um sistema Android e um IOS da Apple.

Vamos para a resenha sobre a ergonomia do aparelho:

A ergonomia do BLACKBERRY

– Um botão esférico central chamado de trackball que facilita muito a vida da gente. Em termos de navegabilidade é incrível uma precisão cirúrgica.

– Permite acessar tudo com apenas uma das mãos.

– Teclado QWERTY com uma saliência nas teclas que permitem uma percepção tátil incrível. Mesmo que você tenha um dedo avantajado, não terá dificuldades em teclar. Essa característica é legal para quem precisa usar o e-mail direto do smartphone ou enviar muitas mensagens de texto.

– Na tela principal estão a disposição apenas seis funções que você pode configurar. Essa é uma regra de Ergodesign, ter no máximo oito opções na tela, facilitando o acesso às informações e a navegabilidade do aparelho.

– Se você estiver usando fones de ouvido e aumentar demais o volume do bicho, ele emite uma mensagem advertindo para os riscos de perda auditiva. Aliás, a potência e a nitidez do som são impressionantes.

– No site da BLACKBERRY você encontra dicas de atalhos para N funções, o que facilita e agiliza os acessos, otimizando seu tempo.

IPhone

Outro smartphone que levo a tiracolo é um iPhone 3S. Apesar da evolução significativa que houve do iPhone 5 em relação ao 3S, tão cedo não penso em trocar. Não que não valesse a pena, mas é que hoje eu subutilizo os recursos uma vez que sou um hard use do iPad, usando-o para tudo, do simples recurso de caderno, passando por mais de 100 aplicativos.

A grande vantagem em termos de praticidade e a principal razão pela qual optei em usar o iPhone, e não querer trocá-lo, está no fato dele “conversar” com o iPad. Tudo que aparece em um está também no outro e vice versa. Graças ao iCloud, sistema de compartilhamento em nuvem, consigo acessar tudo em todos os lugares. Sem contar do serviço armazenamento em nuvem do Box que outra coisa animal e fica como pauta para um outro post.

Ergonomia do iPhone

– Sistema touchscreen. Hoje em dia qualquer smartphone possui esse recurso, do Galaxy S III até o Ching Ling que é vendido na esquina da sua casa. Ter uma tela sensível ao toque é comum. Por volta de 2002 – 2003, eu utilizava um Palm Top, um Zire 71. A tecnologia do Palm era ter uma tela resistiva ou seja, você necessariamente tinha que utilizar uma daquelas canetinhas para escrever na tela. O iPhone, iPad e outros equipamentos de hoje contam com tela capacitiva que permite escrever com o dedo. O lance todo é que foi a Apple que revolucionou a forma como interagimos com esses equipamentos e foi pensando nisso que eles desenvolveram, de forma pioneira, as telas que permitem uma perfeita interação entre homem e máquina, principio básico da ergonomia. A ideia dos engenheiros da Apple era que a experiência de interação com o aparelho fosse uma extensão das nossas mãos.

Mexer em um iPhone ou iPad é uma experiência intuitiva, simples, natural. Aos poucos você percebe que o sistema foi feito para que qualquer pessoa possa fazer uso, dos 8 aos 80… Aliás, muito menos que oito… Já vi crianças de três anos jogando “Galinha Pintadinha” num Iphone, na maior naturalidade… Incrível!!!

– Basta um grau de miopia e você já terá dificuldades com alguns recursos de determinados aparelhos. Isso não acontece com o IPhone. Basta tocar com o primeiro e segundo dedos na tela, afastá-los e a foto ou texto aumentam de tamanho. Mas a tela continua sendo um problema para algumas pessoas que não estão muito acostumadas. Então, se você tem como prioridade assistir vídeos e até filmes em um smartphone, editar textos, planilhas, gráficos, talvez essa não seja a melhor opção para o seu perfil. Os smartphones mais parrudos, como é o caso do Galaxy S III, atendam melhor sua demanda. Eu, particularmente, não gosto de celulares com telas grandes como a do Galaxy e nem de tablets com telas reduzidas como a do mini iPad. Minha recomendação é que você faça como eu: Tenha um tablet com 10 polegadas (9,7 para ser mais preciso), que é o caso do iPad VI que eu uso no momento e um celular, ou iPhone integrado ou outro que atenda melhor o seu perfil.

– A App Store, loja da Apple para compras de aplicativos, chegou à marca de 700 mil aplicativos. É quase impossível não encontrar um que atenda sua demanda, seja ela qual for. Nós mesmos temos nosso aplicativo, da Ergotríade, com vários recursos que você pode baixar grátis direto da loja da Android ou da Apple.

– A Apple pisou na bola quanto a qualidade de pega do aparelho. A versão mais nova do iPhone apresenta linhas mais retas, diferentes do modelo 3S, onde o corpo é arredondado e, dessa forma, mais confortável de segurar. Mas existem especialistas que dizem não fazer tanta diferença assim.

– A moda dos devices são as telas maiores, seja para smartphones ou tablets. Como o Samsung Galaxy. Mas, além do fato de eu ser um fã da Apple, acredito que um não substitui o outro. O smartphone pode quebrar um galho quando você for assistir a um vídeo ou ler um livro. Porém, se você não abre mão do conforto e tem o costume de fazer uso desses recursos nos dispositivos móveis, como disse anteriormente, vale a pena investir em um tablet, onde as telas variam de 7 a 10 polegadas.

No caso do iPad cuja tela tem 9,7”, eu utilizo para tudo. Desde fazer apresentações em reuniões e palestras (plugo o bicho em uma entrada VGA ou HDMI) até quando estou assistindo séries como The Walking Dead ou os videocasts que rodam direto dele mesmo. A imagem e o som são de ótima qualidade, principalmente na tela de retina do iPad IV.

Já para leitura, nada substitui a experiência da tela e do design de um Kindle da Amazon ou do Cobo da Livraria Cultura, mas esse também são temas para um próximo post.

Quem gosta de teclado físico não terá a mesma satisfação com o iPhone, onde o teclado é virtual na telatouch. Ai o melhor é optar por outro modelo de device, como o BLACKBERRY por exemplo com tecladinho QWERTY.

iPad VI

Como já disse, outro dispositivo móvel que eu uso muito e recomendo é o iPad IV ou new iPad ou iPad de tela de retina. O departamento de Marketing da Apple viajou na escolha do nome, isso causa uma baita confusão entre os vendedores e claro nos clientes na hora de comprar o aparelho.

Irei escrever um post falando só sobre ele. Dicas de aplicativos, uso, interface, e aspectos ergonômicos, lógico. Além de um web seminário que está por vir.

Com certeza não escrevi tudo sobre o assunto, que é muito extenso.

E você? Faz uso de algum smartphone? Utiliza mais para trabalho ou outras atividades? Tem alguma dica?

Compartilha com a gente.

Espero que essas informações sejam úteis na hora de você escolher seu smartphone.

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